Fiquei sabendo dessa prova 2 dias antes, através de um conhecido de meu marido. Fiz a inscrição na escondida Federação Amazonense de Atletismo (FeAmA), que fica embaixo da arquibancada da pista de atletismo da Vila Olímpica de Manaus. Li num recorte de jornal afixado próximo ao bebedouro que está atolada em dívidas e sendo totalmente reformulada, com um pool de outras associações assumindo a direção.
Nunca fiz uma prova num sábado, por causa do trabalho. Como ainda não recomecei os atendimentos nesse dia, estava lá para fazer a minha primeira prova do ano. Pouquíssimas pessoas, menos de 150 participantes. Só elite... Carinhas conhecidas de outras corridas. Alguns peixes fora d´água, como eu. Ainda me sinto bastante deslocada, principalmente nestas provas com poucos participantes. Primeiro pela obesidade. Segundo pela velocidade, o que é uma consequência do primeiro motivo. Mas já superei a vergonha e tô sempre lá. Aparece prova, eu tô dentro!
Mas essa era Cross Country! Nunca tinha feito uma prova desse tipo, e nem imaginava como seria dentro da Vila Olímpica. O papel da inscrição anunciava 10k, mas ao passar as informações, um dos organizadores retificou: percurso de 1800m, sendo 2 voltas para categoria juvenil, 4 voltas para as mulheres e 5 voltas para os homens. Total de 7200m para percorrer. Explicou o percurso.
Começamos a correr na pista de atletismo, que é ma-ra-vi-lho-sa! Não sei porque eu ainda não fui até lá pra treinar! (síndrome de peixe fora d´água de novo?). Só o começo foi na pista, cerca de 100m, e logo uma curva para a direita numa suuuper rampa na grama. Depois da descida no mesmo trecho, contornamos a pista sempre pela grama, e chegamos a um terreno lateral à pista. Um barranquinho aqui e ali, o mato cortado ainda no local, mostrando o recente preparo do percurso. Por isso o trecho era fofo, o que o tornava algo perigoso. Depois um pequeno trecho no asfalto, até atingir outro pequeno barranco que desembocava no que chamaram de Bosque da Vila, uma área com algumas trilhas e muuitas árvores, com suas gigantes raízes espalhadas pelo chão. Passávamos por tubulações e trechos enlameados pelo inverno amazônico (leia-se período de muita chuva). Depois do ponto de água onde um senhor incentivava cada um que passava por ele, subimos o barranquinho e cruzamos a mesma rua para chegar novamente ao terreno lateral à pista e voltar a contorná-la, sempre pela grama. O percurso terminava próximo ao ponto inicial, e daí começava tudo de novo até completar todas as voltas.
O tempo estava nublado, mas o calor era o de sempre. Correr na relva é complicado... A minha perna pesava, e lá pelo meio da segunda volta meu pé esquerdo começou a formigar. Fiquei apreensiva de "quebrar", termo que já ouvi e li em muitas fontes. Mas depois melhorou e voltou a formigar só no final. Isso deve ter relação com a pisada, sei lá... Preciso estudar mais sobre o assunto.
É claro que eu fui a última. Bem, na verdade a penúltima, porque fui a última mulher, mas houve um homem que terminou depois de mim (um operado bariátrico que sempre está nas provas). Os aplausos foram pra ele, dessa vez não para mim (risos). Fiquei contente porque tinha medalha pra todo mundo! Ah, e a camiseta me serviu!
No final esperei a festa do pódio, e apreciei os sorrisos, os cliques das fotos, todo mundo feliz com suas conquistas. Inclusive eu. Voltei pra casa com a minha nova medalha no pescoço. A primeira de 2010!
Nunca fiz uma prova num sábado, por causa do trabalho. Como ainda não recomecei os atendimentos nesse dia, estava lá para fazer a minha primeira prova do ano. Pouquíssimas pessoas, menos de 150 participantes. Só elite... Carinhas conhecidas de outras corridas. Alguns peixes fora d´água, como eu. Ainda me sinto bastante deslocada, principalmente nestas provas com poucos participantes. Primeiro pela obesidade. Segundo pela velocidade, o que é uma consequência do primeiro motivo. Mas já superei a vergonha e tô sempre lá. Aparece prova, eu tô dentro!
Mas essa era Cross Country! Nunca tinha feito uma prova desse tipo, e nem imaginava como seria dentro da Vila Olímpica. O papel da inscrição anunciava 10k, mas ao passar as informações, um dos organizadores retificou: percurso de 1800m, sendo 2 voltas para categoria juvenil, 4 voltas para as mulheres e 5 voltas para os homens. Total de 7200m para percorrer. Explicou o percurso.
Começamos a correr na pista de atletismo, que é ma-ra-vi-lho-sa! Não sei porque eu ainda não fui até lá pra treinar! (síndrome de peixe fora d´água de novo?). Só o começo foi na pista, cerca de 100m, e logo uma curva para a direita numa suuuper rampa na grama. Depois da descida no mesmo trecho, contornamos a pista sempre pela grama, e chegamos a um terreno lateral à pista. Um barranquinho aqui e ali, o mato cortado ainda no local, mostrando o recente preparo do percurso. Por isso o trecho era fofo, o que o tornava algo perigoso. Depois um pequeno trecho no asfalto, até atingir outro pequeno barranco que desembocava no que chamaram de Bosque da Vila, uma área com algumas trilhas e muuitas árvores, com suas gigantes raízes espalhadas pelo chão. Passávamos por tubulações e trechos enlameados pelo inverno amazônico (leia-se período de muita chuva). Depois do ponto de água onde um senhor incentivava cada um que passava por ele, subimos o barranquinho e cruzamos a mesma rua para chegar novamente ao terreno lateral à pista e voltar a contorná-la, sempre pela grama. O percurso terminava próximo ao ponto inicial, e daí começava tudo de novo até completar todas as voltas.
O tempo estava nublado, mas o calor era o de sempre. Correr na relva é complicado... A minha perna pesava, e lá pelo meio da segunda volta meu pé esquerdo começou a formigar. Fiquei apreensiva de "quebrar", termo que já ouvi e li em muitas fontes. Mas depois melhorou e voltou a formigar só no final. Isso deve ter relação com a pisada, sei lá... Preciso estudar mais sobre o assunto.
É claro que eu fui a última. Bem, na verdade a penúltima, porque fui a última mulher, mas houve um homem que terminou depois de mim (um operado bariátrico que sempre está nas provas). Os aplausos foram pra ele, dessa vez não para mim (risos). Fiquei contente porque tinha medalha pra todo mundo! Ah, e a camiseta me serviu!
No final esperei a festa do pódio, e apreciei os sorrisos, os cliques das fotos, todo mundo feliz com suas conquistas. Inclusive eu. Voltei pra casa com a minha nova medalha no pescoço. A primeira de 2010!
5 comentários:
Olá, Cláudia.
Parabéns pela sua primeira prova do ano. Agradeço pelo link para o meu Arquivo de Corridas. Já coloquei um link para o seu blog nos favoritos do meu site e uma chamada na página principal.
Boa semana e bons treinos pra você!
Fábio Namiuti
Oi Cáu, parabéns pela corrida. É isso ai, vencendo barreiras.
Bjos e bons treinos
Dani
www.correndoemagrecendo.blogspot.com
#aisim
Muito bom Cau!
Tem que ir mesmo, e aos poucos você estará voltando para buscar os ultimos.
Beijos e Parabéns pela 1ª de 2010.
Colucci
@antoniocolucci
Muito obrigada pelos comments, Fábio, Dani e Antonio!
Vocês, corredores amigos virtuais, são a minha fonte de inspiração!!
Cáu
Cau,
Oi minina! po que legal voce ter comentado no meu blog, parece mesmo que temos muito em comum rss sabe por que??
também estou querendo ir para a minha primeira corrida cross. Não sei oque me espera, e quando abri seu blog e vi que voce ja foi em uma.Po,era tudo que eu precisava...uma pessoa com experiÊncia nisso rsrsrs!!!
Se chegou em última ou não, não importa. Uma coisa te digo, voce pode dizer que esteve lá e completou essa prova. Então... já se considere uma mulher de força e garra!
oque voce achou desse tipo de corrida? As regras são bem diferentes da corrida de rua né?
deu vontade de ir em outras?
Bem, após responder o questionário já vou te avisando que tem uma de 8 km em Piracicaba, está no site da runner brasil, voce vai?
abração proce moçaaaaaaa
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